sábado, 23 de julho de 2011

F.E.A.R. 3

Toda a narrativa de F.E.A.R. é baseada em uma rede de história entrelaçadas. Quem ficou com alguma dúvida ao jogar os títulos anteriores pode se preparar para encontrar as repostas nessa continuação. O jogo começa exatamente onde o segundo terminou: na catástrofe paranormal que dizimou a cidade de Fairport. A diferença é que o protagonista agora é Point Man, o mesmo que estrelou o primeiro jogo. Além de Point Man, seu irmão e companheiro no “Project Origin”, Paxton Fettel, ressurge dos mortos para fazer uma aparição assustadora e bem bolada pelos produtores. Fettel se tornará companheiro do protagonista no jogo cooperativo tanto local quanto online. Além disso, é possível jogar novamente as fases finalizadas usando Fettel como personagem.

A trama gira em torno da gravidez de Alma, aquela mulher/coisa ruim que aparece em todos os jogos. Em F.E.A.R. 2 ela acaba engravidando do protagonista e agora está prestes a ter um filho.

A trama é muito previsível, mas tem todos seus laços bem fechados o que é importante para uma série que busca manter uma ligação plausível entre cada novo jogo lançado. Infelizmente, diferente dos anteriores, F.E.A.R. 3 não tem tantos momentos de terror. Na verdade o jogador sera pouco assustado, e só atormentado pelo terror psicológico durante uma ou outra aparição de Alma ou quando a luz cai e pessoas morrem. Os produtores apostaram em um jogo mais dinâmico e sem interrupções.

Solo desafia, co-op diverte

A opção de jogar com algum amigo ao seu lado ou mesmo através da internet é divertida e uma boa novidade na franquia. Point Man é aquele cara durão e sem papas na língua que sai dando murros em todos e fuzilando qualquer morto-vivo capenga. Já Fettel é o psicótico da vez. Ele não carrega armas e ataca os inimigos drenando a energia de seus corpos. Sua jogabilidade é bem mais estratégica que a do seu irmão e dá um “replay” legal para quem quiser jogar novamente.

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