sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Guerra entre forças dos EUA e talibãs em novo Medal of Honor

Nada de Segunda Guerra Mundial, tema já tão fatigado no universo dos games. O negócio é apostar em temas mais cotidianos, como foi com Call of Duty: Modern Warfare 2 - simplesmente o jogo de tiro em primeira pessoa que mais faturou em toda história. Agora, é a vez de Medal of Honor, da Electronic Arts. Lançado nesta terça-feira, o game se reinventa e polemiza ao possibilitar a guerra entre soldados americanos e do talibã.
E a polêmica deu certo. De acordo com a Electronic Arts, o jogo teve o maior número de pré-vendas já feitas para um produto da série. Por outro lado, o título teve a comercialização proibida em parte dos EUA. Tudo porque o movimento talibã foi responsável ao ataque ao World Trade Center, em 11 de setembro de 2001.

O enredo é simples: o usuário controlará um membro do esquadrão americano chamado Rangers. A missão é um combate anti-terrorismo, com alguns cenários ambientados no Afeganistão.
Na versão beta, testada pelo Canal dos Games, o título mostrou uma evolução grande na série. Em relação a sons, a conversa entre os soldados do mesmo exército e o barulho das armas estão bem realistas. A interatividade com o ambiente, a física das balas contra muros e alvos também passam uma imersão muito grande.
É certo que Medal of Honor aprendeu muito com Modern Warfare. Nos jogos multiplayer, há evolução dos personagens e um sistema chamado de Tactical Support Actions. Conforme o jogador acumular pontos, poderá chamar auxílios, como um ataque aéreo, contra forças inimigas. Pelo modo campanha realista e o online divertido, a obra da Electronic Arts é uma dos mais indicadas no ano.

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