A Nintendo afirma ter incluído o “U” para completar uma marca criada para abraçar o mundo inteiro e que agora soa como “we, you” (nós, você). Tautológico? Se nós considerarmos que “nós” já incluía todo o mundo, sim. Mas não dá para simpatizar com algo como “Wii Stream”, que soa como algo que nós (eu, você, qualquer um) faríamos depois de beber muita água.
“Em nosso julgamento, o Wii U chegou dois anos atrasado, pois outros consoles de alta definição (HD) já têm periféricos para movimento”, disse Pachter. A Nintendo não forneceu detalhes sobre as especificações técnicas, mas para o analista “é improvável que seu poder seja superior ao dos consoles HD atuais”.
Nesse ponto, a lógica de Pachter não fecha muito bem. A Nintendo não divulga as especificações técnicas de seus produtos desde sempre. Ela se mantém muda sobre as partes internas do Wii e também sobre as versões recentes do DS, deixando o trabalho de descrição aos desmontadores de consoles e curiosos de plantão. O fato de não falar tem pouco a ver com uma suposta intenção de esconder a “medianidade” de recursos sugerida por Pachter.
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Mas vamos imaginar que ele esteja certo sobre a improbabilidade de um “poder superior” do novo console. Estaria a Nintendo “concedendo uma enorme vantagem à Microsoft e à Sony”, como afirma Pachter? Implausível. O Xbox 360 ainda vende como água, o PlayStation 3 está a apenas uns poucos milhões atrás da Microsoft em vendas globais de unidades e faz mais sentido acreditar que a Microsoft e a Sony venham a reduzir seus preços – provavelmente, em um nível substancial – para combater a Nintendo quando seu Wii U estrear no ano que vem.
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