terça-feira, 31 de maio de 2011

Club Penguin para Wii chega ao Brasil por R$ 99

O Club Penguin é um mundo virtual online que permite à garotada criar personagens na Internet e interagir com milhões de usuários, espalhados por 225 países, segundo a Disney. E agora não é mais  necessário ter computador para que as crianças participem de seus games.
A distribuidora Arvato Games lança no Brasil os jogos Club Penguin: Game Day, para Nintendo Wii, e Club Penguin: A Vingança de Herbert, para o portátil Nintendo DS. Segundo a empresa, para a fase de lançamento, os jogos terão preço promocional de 99 reais (cada). O valor normal sugerido será de 169 reais e 149 reais, respectivamente.
Para quem ainda não conhece o clube, trata-se de um mundo cheio de pinguins e com muitas atividades, como corridas de saco, guerras de bolas de neve, corrida de trenós e  hóquei no gelo. Conforme participa dos minigames, o jogador ganha moedas e desbloqueia novas fases.
É possível jogar localmente com vários participantes ou realizar conexão via Internet (os usuários têm prazo de 18 meses para ativar a assinatura no site) para interagir com outros jogadores espalhados pelo mundo.

Jogo para 3DS é banido na Suécia, Dinamarca e Noruega

O game de luta “Dead or Alive: Dimensions” para Nintendo 3DS teve seu lançamento proibido na Suécia, Noruega e Dinamarca. E as razões, caso sejam confirmadas, deverão causar polêmica.
Segundo o site Eurogamer, leis mais severas contra pornografia infantil provavelmente foram responsáveis pelo banimento do game nesses locais.
“A Nintendo da Europa resolveu não lançar o jogo na Suécia por várias razões. No entanto, eles não querer divulgar mais detalhes sobre a decisão”, afirma uma declaração conjunta da Nintendo e da distribuidora Bergsala, enviada para o Eurogamer da Suécia. A Bergsala também é responsável pela distribuição do jogo na Noruega e na Dinamarca, por isso o não lançamento na Suécia também significa que o game não chegará ao resto da Escandinávia.
As leis de pornografia infantil da Suécia também cobrem imagens animadas e o fato de três personagens do game – Kasumi, Koroke e Ayane – terem menos de 18 anos coloca o jogo em um terreno perigoso, dado sua história tipicamente sugestiva. Combine isso com o modo de jogo chamado Figure Mode, em que os personagens podem posar e ser fotografados de qualquer ângulo e dá para entender porque a Nintendo e a Bergsala podem querer manter silêncio sobre o cancelamento do game.
Vale lembrar que a Nintendo e a Bergsala não confirmaram que as leis de pornografia infantil são a razão que levaram o game a ser banido nos países.

Sony estima prejuízo de US$170 milhões com invasão da PSN

A Sony anunciou hoje, 23/5, que espera que o recente ataque contra a sua rede PlayStation Network custe a empresa cerca de 170 milhões de dólares (105 milhões de euros) neste ano fiscal.
No mês passado, hackers ainda não identificados invadiram o serviço online para o PS3 e roubaram dados pessoais de cerca de 77 milhões de usuários da PSN e seu serviço “irmão” Qriocity - a rede Station.com (SOE) também foi atacada pouco depois, vazando dados de 20 milhões de gamers de PC.
A empresa japonesa respondeu aos ataques retirando os sistemas do ar (que voltou na última semana) e contratando várias empresas de segurança para investigar o caso e reconstruir seu sistema. Além disso, ofereceu um seguro de 1 milhão de dólares contra roubo de identidade para usuários dos EUA.
A estimativa de custos da Sony inclui essas ações e custos legais associados, disse o CFO da empresa, Masaru Kato, durante uma coletiva em Tóquio, Japão. “Até o momento, não confirmamos nenhum uso fraudulento de informações pessoais ou de cartões de créditos (dos usuários)”, disse o executivo.
Os custos serão registrados no atual ano fiscal da companhia, que termina no próximo dia 31 de março. A Sony disse que fez o anúncio pois espera ter uma perda de lucro de 3,1 bilhões de dólares para o ano fiscal que acaba de terminar em razão de taxas associadas com regras GAAP (Princípios Geralmente Aceitos de Contabilidade) dos EUA.
Vale lembrar que uma estimativa recente da revista Forbes afirmava que os prejuízos da Sony com a invasão de suas redes poderia chegar a 24 bilhões de dólares. Outra previsão publicada pela Reuters era de gastos de 2 bilhões de dólares com o ataque.
Os terremoto e tsunami de 11/3 no Japão aconteceram apenas três semanas antes do final do ano fiscal e não tiveram um grande impacto no desempenho financeiro global da empresa para este período, mas fez com as operações japonesas da empresa sofressem uma perda.
A companhia deve publicar os resultados completo do último ano fiscal (abril de 2010 até março 2011) na próxima quinta-feira, 26/5.

terça-feira, 17 de maio de 2011

2º Dia do Jogo Justo tem "Black Ops", "PES2011" e "Marvel vs. Capcom 3" por R$ 99

Os gamers brasileiros têm motivos para comemorar. Isso porque no próximo fim de semana ocorre o 2.º Dia do Jogo Justo, que trará 14 títulos para PS3, Xbox 360, Wii, DS e PSP por 99 reais cada.
A lista de jogos em promoção inclui “Call of Duty: Black Ops”, maior lançamento da história do entretenimento, “Marvel vs. Capcom 3”, primeiro título da franquia na atual geração de consoles, e “Super Mario Galaxy 2”, eleito um dos melhores jogos do encanador mais famoso dos games. Além disso, retornam dois dos três games em promoção na primeira edição do evento: “PES 2011” e “Castlevania: Lords of Shadow”.
No total, serão mais de 50 mil unidades dos títulos com desconto à venda entre os dias 21 e 23/5. Segundo o organizador da iniciativa que busca reduzir os preços dos games importados no País, Moacyr Alves Junior., a quantidade de peças varia de acordo com cada título.
O 2.º Dia do Jogo Justo contará com a participação de 29 redes varejistas que comercializarão os games em promoção. A lista com as revendas participantes será divulgada nos próximos dias, segundo a organização do evento.
Além disso, a venda online, alvo de reclamações na 1.ª edição, terá mais opções para os consumidores neste próximo Dia do Jogo Justo. “Teremos pelo menos quatro lojas vendendo os games online para todo o País, como uma forma de tentar evitar problemas com quedas de sites”, disse Alves Junior.
Debate
Apesar de ser o principal atrativo para o público, o próximo evento - tal como na primeira edição - não ficará restrito às promoções dos games. O site oficial do Jogo Justo divulgou na semana passada as atrações do primeiro dia (21/5), que terá palestras e debates sobre o mercado de games no Brasil. Confira aqui a programação.

Após rumores ganharem força, Activision confirma "Modern Warfare 3"

A produtora Activision finalmente confirmou no último final de semana a produção de mais um game da série de tiro em primeira pessoa “Call of Duty: Modern Warfare”, uma das mais rentáveis da história.
Depois de um dublador dos jogos anteriores ter falado mais do que devia e do site Kotaku publicar várias informações sobre “Modern Warfare 3”, incluindo data de lançamento, a Activision não só criou uma página oficial do título no Facebook como liberou quatro teasers no YouTube.
Os clipes, todos com 35 segundos de duração, revelam pouco sobre o jogo e mostram possíveis fases em quatro países: EUA, Inglaterra, França e Alemanha.
Apesar de ter criado a página na rede social, a Activision não confirmou a data de lançamento vazada pelo Kotaku: 8 de novembro.Mas a chegada de “MW3” às lojas não deve ficar muito distante disso: os dois últimos games da série “Call of Duty”, “MW2” e “Black Ops”, foram lançados em 10 e 9 de novembro, respectivamente.
Segundo a produtora, o jogo será lançado para as plataformas PlayStation 3, Xbox 360 e PC.
Recordistas de vendas
Vale lembrar que o último jogo da série, “Black Ops” (2010), conseguiu atingir a incrível marca de maior lançamento da história do entretenimento. Para isso, o game que se passa na Guerra Fria precisou vender impressionantes 5,6 milhões de cópias em seu primeiro dia de lançamento na América do Norte e no Reino Unido, o que resultou em uma receita de 360 milhões de dólares no período.
O título roubou a posição justamente de “Modern Warfare 2”, que no final de 2009 registrou 4,7 milhões de unidades vendidas e 310 milhões de dólares em receita.
Para saber mais sobre a bem-sucedida série, confira nosso review completo de "Black Ops".

Sony oferece games de graça como “compensação” para usuários do PS3

Depois dos ataques que deixaram a rede do PlayStation quase um mês fora do ar, a Sony tenta “se desculpar” com os consumidores oferecendo jogos grátis. A empresa divulgou um comunicado nesta segunda (16/5) dizendo que isso é uma forma de agradecer aos milhões de jogadores pela “paciência, apoio e lealdade durante o período de indisponibilidade do serviço”.
A Sony desligou o serviço depois de descobrir no dia 19/4 que seu data center em San Diego tinha sido vítima de um ataque de crackers (criminosos da Internet), que resultou no acesso a milhões de dados de usuários, como nomes, endereços de e-mail e senhas.
Segundo a empresa, usuários de países como Estados Unidos e Canadá (a empresa pretende oferecer planos similares na Europa e América Latina)  poderão se registrar para receber dois novos jogos para PS3 ou PSP, assim que a PlayStation Store voltar ao ar. Os usuários terão 30 dias para fazer a escolha.
Na lista dos títulos disponíveis para PS3 estão Dead Nation, inFAMOUS, LittleBigPlanet, Super Stardust HD e Wipeout HD + Fury. As opções para PSP são  LittleBigPlanet, ModNation Racers, Pursuit Force e Killzone: Liberation.

Dependendo do pacote que tenham assinado, os usuários também poderão baixar filmes gratuitos, utilizar novos pacotes de serviços e fazer o download de itens virtuais gratuitos. Na lista de “compensações” também estão 45 dias de acesso gratuito ao serviço de jogos online e um ano de seguro de 1 milhão de dólares por usuário para proteção contra o roubo de identidade.
Vale lembrar que a rede da Sony continua fora do ar na Ásia.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

"Modern Warfare 3" deve ser anunciado nas próximas semanas

A aguardada continuação da famosa série de games de guerra “Call of Duty: Modern Warfare” pode ser anunciada ainda neste mês. A dica foi dada em uma entrevista recente do ator Craig Fairbrass, que dublou o famoso personagem Ghost em “Modern Warfare 2” (2009).
Segundo o site Computer and Videogames, o inglês disse a uma rádio local que acaba de trabalhar em um game de “200 milhões de dólares” da Activision, responsável pela franquia. “Acabei de ir para Los Angeles fazer algo que será anunciado em maio. Estive fazendo algumas coisas relacionadas a...não posso falar muito”.
Bem, então talvez você não devesse ter dito nada. Em que outro projeto de 200 milhões de dólares da Activision você poderia estar trabalhando?  Um novo jogo de “Spyro the Dragon”?
“É incrível. Esse lugar parecia ter o tamanho de umas 10 fábricas e havia todas essas pessoas trabalhando”, completou o ator.
Recordistas de vendas
Vale lembrar que o último jogo da série, “Black Ops” (2010), conseguiu atingir a incrível marca de maior lançamento da história do entretenimento. Para isso, o game que se passa na Guerra Fria precisou vender impressionantes 5,6 milhões de cópias em seu primeiro dia de lançamento na América do Norte e no Reino Unido, o que resultou em uma receita de 360 milhões de dólares no período. O título roubou a posição justamente de “Modern Warfare 2”, que no final de 2009 registrou 4,7 milhões de unidades vendidas e 310 milhões de dólares em receita.

Nintendo reduz preço do Wii nos EUA

Se você está pensando em comprar um Wii, é melhor esperar um pouco mais. A Nintendo confirmou nesta quarta-feira (4) o boato que há tempos vinha circulando: seu console de videogame terá, novamente, o preço reduzido. O abatimento será de 25% – em vez de 200 dólares (320 reais), o aparelho poderá ser encontrado, a partir de 15/05, por 150 dólares (240 reais) – nos Estados Unidos.
Outra mudança é quanto ao game que virá junto ao console. Saem os antigos Wii Sports e Wii Spors Resort, e entra o clássico Mario Kart, já acompanhado de volante personalizado. Um controle com Wii Motion + também faz parte do pacote, e será possível escolher entre console e acessórios na cor preta ou branca.
“Ainda temos muitos consoles Wii para vender”, disse o presidente da Nintendo para os Estados Unidos, Reggie Fils-Aime. “O jeito que encontramos para comerciá-lo foi a redução do preço, além da inclusão de um game de nome como Mario Kart”, afirmou ao jornal USA Today. Vale lembrar que o sucessor do Wii chegará já ano que vem.
A empresa japonesa espera distribuir mais 13 milhões de aparelhos até 31 de março de 2012 – quando encerra o ano fiscal. Se isso for alcançado, o Wii atingirá a marca de 100 milhões de unidades vendidas. Para efeito de comparação, a Microsoft já comercializou 53,4 milhões de consoles Xbox 360, enquanto o Playstation 3, da Sony, está na casa dos 50 milhões.
Brasil
Como o Wii não é vendido pela própria Nintendo no Brasil, mas importado pelas distribuidoras, a queda de preço provavelmente será sentida no País. No entanto, até 15/05, pelo menos, seu custo deverá continuar o mesmo: cerca de 700 reais pelo pacote com os games Wii Sports e Sports Resort – mais que o dobro, portanto, do valor cobrado nos EUA.

Anatel libera "PlayStation Phone" para venda no Brasil

O aguardado Xperia Play, também conhecido como “PlayStation Phone”, foi homologado pela Anatel na última semana e agora já pode ser vendido oficialmente no Brasil. A homologação do produto foi publicada no site da Agência Nacional de Telecomunicações no último dia 29/4
O misto de smartphone e console portátil da Sony Ericsson precisa receber a homologação por utilizar mecanismos de radiofrequência - conexão Wi-Fi e 3G. De acordo com a resolução 242 da Anatel, "a empresa ou pessoa que vender produto não homologado que seja passível de homologação está sujeita a multa e providências para apreensão”. Vale lembrar que a homologação não signfica a chegada imediata do equipamento às lojas.
PC World Brasil entrou em contato com a assessoria da fabricante, que disse que o aparelho chega ao mercado nacional no segundo semestre, mas ainda não possui previsão de data e preço de lançamento do produto.
Com o diferencial de possuir controles físicos, o smartphone possui um processador Snapdragon de 1GHz com GPU Adreno, ambos da Qualcomm, e uma tela touchscreen de 4 polegadas com tecnologia "Bravia Engine" e resolução de 480x854 pixels (FWVGA).
Enquanto não chega de modo oficial ao País, já é possível encontrar o Xperia Play (versão desbloqueada) à venda em sites de leilões nacionais com preços entre 1.800 reais e 2.200 reais.

domingo, 1 de maio de 2011

Usuários da PS Network reclamam de fraudes em cartão de crédito

Um dia após a Sony confirmar o vazamento de dados de mais de 70 milhões de usuários da PS Network, surgem relatos de gamers que tiveram problemas com seus cartões de crédito, de acordo com os sites Ars Technica e VGN 365. Ambos afirmam ter recebido um grande número de mensagens, via e-mail, comentários e tuítes, de leitores usuários da PSN que dizem ter tido problemas com compras ou saques não autorizados.
“Também tive uma tentativa de cobrança fraudulenta em meu cartão da American Express, cerca de US$8 mil em alguma loja japonesa. Isso tudo aconteceu mais ou menos na época em que a PSN começou a ter problemas, por isso estou apostando tem a ver com isso”, disse um dos leitores do Ars Technica.
"Invasão externa"
A Sony anunciou ontem, 26/4, que a “invasão externa” à sua rede online conseguiu ter acesso aos dados pessoais e talvez informações de senhas, histórico de compras e até números cartão de crédito (a companhia disse não poder descartar essa última possibilidade) dos mais de 70 milhões de jogadores que utilizam a rede do PS3.
Segundo reportagem da Forbes, que cita um instituto de pesquisas especializado, o prejuízo da Sony com o vazamento desses dados poderia ultrapassar os 24 bilhões de dólares.

Com muita pancadaria e sangue, novo "Mortal Kombat" é diversão garantida

“Mortal Kombat” não é um game para todos. Isso ficou claro para mim desde que recebi uma cópia para review do mais novo capítulo da famosa franquia de luta, lançado nesta semana no Brasil para os consoles Xbox 360 e PS3. Enquanto alguns editores da redação não sabiam diferenciar o personagem Smoke de Noob Saibot, outros conheciam todos os filmes, programas de TV e livros (!) sobre o jogo. Baldes de sangue, os violentos “Fatalities” e o tamanho exagerado dos seios das personagens femininas enojam muitas pessoas, enquanto a carnificina exagerada do game apenas faz seus fãs se divertirem. De muitas maneiras, “MK” continua sendo a mesma franquia divisora de opiniões que era quando o título original chegou aos arcades há mais de 20 anos. Mas no final do dia, esse novo game conseguiu ser a experiência mais divertida que tive com um jogo de luta desde “Street Fighter IV”.
Parece incrível, mas os maiores fãs se mantiverem fiéis à série durante todo esse tempo. Mesmo quando os games começaram a perder seu impacto; mesmo quando a franquia de filmes foi detonada (obrigado “MK: Annhilation”); e até mesmo quando a equipe de desenvolvimento do jogo original se separou, eles continuaram lá, apoiando os lançamentos cada vez mais ridículos. Para eles, esse novo “Mortal Kombat” é um presente dos deuses, um oásis em meio a um deserto de mediocridade, e um retorno à forma que honestamente não poderia ter vindo em melhor hora.
novomk01.jpgSe o nome não te deu uma dica, “Mortal Kombat” – intitulado exatamente como o game original – está entrando na onda de “vamos fazer reboot de tudo”. Da mesma forma que filmes como “Rambo, “Velozes e Furiosos” e “Star Trek”, o novo capítulo de “MK” é uma “sequência que não é realmente uma sequência”, revivendo uma franquia envelhecida como uma nova imagem brilhante. Com essa fórmula no lugar, o modo de história principal do novo título começa com o final de “MK: Armageddon”. Raiden, prestes a morrer nas mãos de Shao Khan, envia uma mensagem para o passado, alertando seu “eu mais jovem” para impedir os eventos que levarão a destruição de Earthrealm. À medida que a trama volta para o início do torneio Mortal Kombat original, o agora onisciente Raiden tenta mudar a história para evitar que seu futuro alternativo acabe da mesma forma.
 Novo game capricha no sistema de combate
De um ponto de vista narrativo, o novo game faz algo inteiramente diferente, uma vez que esse modo história essencialmente atua como a linha do tempo “fundamental” para o jogo. Dito isso, a trama é tão ridícula e desnecessariamente enrolada como em qualquer outro título da série. Mas é realmente interessante ver a franquia ser revisitada desta maneira. Colocando de maneira simples, é um pouco mais do que uma série de lutas separadas por cutscenes, com a história dividida em atos – cada um focando em um único personagem principal por vez. Levei cerca de cinco horas para jogá-lo, e o game te dá uma rasteira de vez em quando com uma luta em desvantagem ou batalha com chefe. De longe, a última luta de chefe é a pior, e o jogo não facilita em nada a situação.
A maior parte da dublagem é risivelmente ruim (as legendas em português também têm recebido críticas, tanto por termos estranhos quanto por erros de gramática), completada com vários clichês da história e péssimas frases de efeito, mas definitivamente há um pouco de diversão misturada nesse completo absurdo. No entanto, por mais “bregas” que as coisas possam ficar, nada no jogo realmente parece abarrotado ou mal feito – com exceção das telas de carregamento com ilustrações dos personagens, que possuem um aspecto amador. Mesmo assim, a apresentação se sai bem, apesar de algumas coisas terem sido tristemente cortadas, como a lista de personagens disponíveis.
Mais ainda, todo jogo de “Mortal Kombat” lançado desde “MK2” possuía um problema em comum: ser visualmente distinto, mas não excepcionalmente refinado. No novo game isso não acontece. Desde o início a atenção extra aos gráficos é notável e impressionante. Cada lutador possui um modelo 3D refinado e atraente e que rivaliza com a atenção aos detalhes normalmente vista em títulos rivais como “Tekken” e “Virtua Fighter”. Quando seu guerreiro é ferido na luta, suas roupas rasgam, seus machucados incham, o sangue jorra feito água e a própria carne começa a descolar dos ossos.

Para hacker do PS3, "arrogância da Sony" causou vazamento de dados da PSN

Após ser processado pela Sony por postar um código que permite o “desbloqueio” do PlayStation 3, o hacker GeoHot culpou a arrogância dos executivos da empresa pelo recente vazamento de dados dos usuários da rede PlayStation Network (PSN).
Atualmente proibido de hackear os produtos da fabricante japonesa, George Hotz publicou um post em seu blog acusando a empresa de pagar o preço por não entender a cultura hacker.
“Não vamos culpar os engenheiros da Sony por isso. A culpa é dos executivos que declararam guerra contra os hackers, riram da ideia de pessoas penetrando o forte que a Sony já foi, reclamaram incessantemente sobre pirataria e continuaram contratando mais advogados quando precisavam na verdade é de bons especialistas em segurança”, escreveu o hacker, que “fez as pazes” com a Sony por meio de um acordo apenas alguns dias antes da invasão à PSN. “Alienar a comunidade hacker não é uma boa ideia.”
Ícone hacker
Hotz, que já era famoso por fazer jaibreak no iPhone, tornou-se uma espécie de “ícone hacker” depois de o departamento legal da Sony usar táticas pesadas, incluindo pedir ao juiz permissão para ver os endereços de IP de pessoas que visitaram o site do hacker – aparentemente querendo desencorajar os usuários de baixar e distribuir esse tipo de software.
A batalha entre Hotz e a Sony ilustra as tensões crescentes entre as companhias que constroem os produtos e os consumidores que os possuem – em especial, entusiastas hackers que querem modificar os aparelhos que compraram de forma legítima.
Hotz afirma ter hackeado o PlayStation para rodar o sistema Linux. Já a Sony alega que o software dele violou a lei de direitos digitais dos EUA, que proíbe a chamada engenharia reversa em proteções criptografadas.
Quando a rede online da Sony ficou offline na última semana, algumas pessoas pensaram que o ataque poderia ter acontecido em retaliação pela perseguição da Sony a Hotz.
Em seu blog, Hotz ainda aproveita para dizer que não teve nada a ver com o ataque e que condena tal prática. “Eu não sou louco, e preferiria não ter o FBI batendo à minha porta”, escreveu. “Rodar programas caseiros e explorar a segurança em seu aparelho é legal, mas hackear o servidor de outra pessoa e roubar bases de dados de informações de usuários não é legal.”
Entenda o caso
No dia 26/4, a  Sony anunciou que uma  “invasão externa” à sua rede online conseguiu ter acesso aos dados pessoais e talvez informações de senhas, histórico de compras e até números cartão de crédito dos mais de 70 milhões de jogadores que utilizam a rede do PlayStation 3.
O caso é tão sério que, segundo um instituto de pesquisas especializado, o prejuízo da Sony com o vazamento desses dados poderia ultrapassar os 24 bilhões de dólares.
No dia seguinte ao anúncio, começaram a surgir relatos de gamers que tiveram problemas com seus cartões de crédito, de acordo com os sites como Ars Technica e VGN 365.
Ambos afirmam ter recebido um grande número de mensagens, via e-mail, comentários e mensagens via Twitter, de leitores usuários da PSN que dizem ter tido problemas com compras ou saques não autorizados.